segunda-feira, 26 de março de 2012


Dia: Sexta-feira
Cor: Branco leitoso.
Simbolo: Opáxoró
Elementos: Atmosfera e Céu
Domínios: Poder procriador masculino, Criação, Vida e Morte
Saudação: Epa Bàbá

OXALÁ é o detentor do poder procriador masculino. Todas as suas representações incluem o branco. É um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo o tipo de criaturas no AIYE e no ORUN. Ao incorporar-se, assume duas formas: OXAGUIÃ jovem guerreiro, e OXALUFÃ, velho apoiado num bastão de prata (APAXORÓ). OXALÁ é alheio a toda a violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. A sua cor é o branco e o seu dia é a sexta-feira. Os seus filhos devem vestir branco neste dia. Pertencem a OXALÁ os metais e outras substâncias brancas.
Em África, todos os Orixás relacionados com a criação são designados pelo nome genérico de Orixá Fun Fun. O mais importante entre todos eles chama-se Orixalá (Òrìsanlà), ou seja, o grande Orixá, que nas terras de Igbó e Ifé é cultuado como Obatalá, rei do pano branco. Eram cerca de 154 Orixás Fun Fun, mas no Brasil e na Europa a quantidade reduz-se significativamente, sendo que dois, Orixá Olùfón, rei de Ifón (Oxalufã) e Orixá Ógìyán, o comedor de inhame e rei de Egigbó (Oxaguiã), se tornaram as suas expressões mais conhecidas.
A designação de Orixá Fun Fun deve-se ao facto de a cor branca se configurar como a cor da criação, guardando a essência de todas as demais. O branco representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação. O nome Orisanlá foi contraído e deu origem à palavra Oxalá, e com esse nome o grande Deus-pai passou a ser conhecido no Brasil e na Europa. Todos os Orixás Fun Fun foram reunidos em Oxalá e divididos em várias qualidades das suas duas configurações principais: Òsálufón, Osagiyan, sendo este último, jovem e guerreiro, filho do primeiro mais velho e paciente.
Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumaré e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres, todas as coisas que existiriam no mundo.
A maior interdição de Oxalá é de facto o azeite-de-dendê, que jamais deve macular as suas roupas, os seus objectos sagrados e muito menos o seu Alá. A única coisa vermelha que Oxalá permite, é a pena de Ikodidè, prova de sua submissão ao poder genitor feminino.
O Alá representa a própria criação, está intimamente relacionado com a concepção de cada ser; é a síntese do poder criador masculino. A sua função primeira já remete ao seu significado profundo. A acção de cobrir não evoca somente protecção, zelo, denota a actividade masculina no acto sexual.
No Xirê, Oxalá é homenageado por último porque é o grande símbolo da síntese de todas as origens. Ele representa a totalidade, o único Orixá que, como Exú, reside em todos os seres humanos. Todos são seus filhos, todos são irmãos, já que a humanidade vive sob o mesmo teto, o grande Alá que nos cobre e protege, o céu.
Características do filho de Oxalufã
O tipo físico de OXALUFÃ é frágil, delicado, friorento, sujeito-a resfriados. Compensa sua debilidade física com grande força moral, e seu alvo à realizar a condição humana no que tem de mais nobre. É fiel no amor e na amizade. Oxalufã é o poente.
Características do filho de Oxaguiã
O tipo OXAGUIÃ é um jovem guerreiro combativo. Normalmente tem boa aparência, podem ser altos, baixos, forte e magros, pois seu arquetipo não o traduz, não é agressivo nem brutal, teimosos, individualistas e altruístas. Não despreza o sexo e cultiva o amor livre. É alegre, gosta profundamente da vida, é falador, brincalhão e ao mesmo tempo teem muita seriedade e não perdoam a Injustiça. Ao mesmo tempo é idealista, defendendo os injustiçados, os fracos e os oprimidos. Orgulhosos, gostam da boa briga pela boa causa, às vezes, uma espécie de D. Quixote. Os seus pensamentos originais geralmente antecipam os da sua época. Ele é o nascente e o dono das manhãs.

domingo, 25 de março de 2012


DIA: Terça-Feira
CORES: Verde ou Azul-escuro, Vermelho (algumas qualidades)
SÍMBOLOS: Bigorna, Faca, Pá, Enxada e outras ferramentas
ELEMENTOS: Terra (florestas e estradas) e Fogo
DOMÍNIOS: Guerra, Progresso, Conquista e Metalurgia
SAUDAÇÃO: Ògún ieé!!

Ogum (Ògún) é o temível guerreiro, violento e implacável, deus do ferro, da metalurgia e da tecnologia; protector do ferreiros, agricultores, caçadores, carpinteiros, escultores, sapateiros, talhantes, metalúrgicos, marceneiros, maquinistas, mecânicos, motoristas e de todos os profissionais que de alguma forma lidam com o ferro ou metais afins.
Orixá conquistador, Ogum fez-se respeitar em toda a África negra pelo seu carácter devastador. Foram muitos os reinos que se curvaram diante do poder militar de Ogum.
Entre os muitos Estados conquistados por Ogun estava a cidade de Iré, da qual se tornou senhor após libertar a cidade da tirania do rei e substituí-lo pelo seu, próprio filho, regressando glorioso com o título de Oníìré, ou seja, Rei de Iré.
Não é por acaso, portanto, que nas orações dedicadas a Ogun o medo fica tão evidente e a piedade é um pedido constante, pois como diz uma das suas cantigas:

Ògún pá lélé pá
Ògún pá ojaré
Ògún pá, lélé pá
Ògún pá ojaré.

Ogum mata/extingui com violência
Ogum mata/extingui com razão
Ogum mata/extingui e destrói completamente.


Ogum é o filho mais velho de Odudua, o herói civilizador que fundou a cidade de Ifé. Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente em Ifé.

Ogum é um orixá importantíssimo em África e no Brasil. A sua origem, de acordo com a história, data de eras remotas. Ogum é o último imolé.
Os Igba Imolé eram os duzentos deuses da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos deuses da esquerda.
Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavanca, machado, pá, enxada, picareta, espada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza.
Em todos os cantos da África negra Ogum é conhecido, pois soube conquistar cada espaço daquele continente com a sua bravura. Matou muita gente, mas matou a fome de muita gente, por isso antes de ser temido Ogum é amado.
Espada! Eis o braço de Ogum.
Características dos filhos de Ogum
Fisicamente, os filhos de Ogum são magros, mas com músculos e formas bem definidas. Compartilham com Exu o gosto pelas festas e conversas que não acabam e gostam de brigas. Se não fizerem a sua própria briga, compram a dos seus camaradas.
Sexualmente os filhos de Ogum são muito potentes; trocam constantemente de parceiros, pois possuem dificuldade de se fixar a uma pessoa ou lugar.
São do tipo que dispensa um confortável colchão de molas para dormir no chão; gostam de pisar a terra com os pés descalços. São pessoas batalhadoras, que não medem esforços para atingir os seus objectivos, são pessoas que mesmo contrariando a lógica lutam insistentemente e vencem.
Não se prendem à riqueza, ganham hoje, gastam amanhã. Gostam mesmo é do poder, gostam de comandar, são líderes natos. Essa necessidade de estar sempre à frente pode torná-los pessoas egoístas e desagradáveis, mas nem sempre.
Geralmente, os filhos de Ogum são pessoas alegres, que falam e riem alto para que todos se divirtam com suas histórias e que adoram compartilhar a sua felicidade.

sábado, 24 de março de 2012

Omolu   

Omolu é um orixá nagô cultuado em religiões de matriz africana.
Manifestação de Omolu/Obaluaye no candomblé.

[editar] História

Omolu, na África, é considerado junto à sua mãe Nanã, o Orixá da morte. Se não é aquele que faz a transição do espírito que desencarnou, é o responsável pela morte dos enfermos. Em época de várias mortes com a varíola, foi responsabilizado pela morte de milhões de pessoas, sendo conhecido como o Orixá (ou FAUZER) da varíola.
É considerado o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual. Seus filhos são sérios, quietos, calados, alegres de vez em quando, ingênuos demais , porém espertos e observadores e um tanto teimoso. Seus filhos agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem hábitos de pessoas muito velhas. Seus filhos também tem muitos problemas de saúde.
Omolu - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil
Mas assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá com Iemanjá, chamado respeitosamente de tio, principalmente pelo povo da casa branca. Afinal, conta a história que Omolu, muito doente, foi abandonado num rio perto da praia por sua mãe Nanã, por ele ter nascido com grandes deformidades na pele. Iemanjá o tomado como filho adotivo e o curou das doenças. Seu amor materno por ele foi tão grande, que ela o criou como seu próprio filho. Por isso, são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro.
Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.
Omolu também possui relação com Iansã, em especial Oyá Igbalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu.
Junto a Nanã Buruku e Oxumaré, forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.
No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, em especial na Umbanda é sincretizado com São Roque.
No município de Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.

[editar] Arquétipo

Seus filhos agem com mais idade do que tem pela entidade ser idosa. São irritáveis, mal-humorados e um tanto depressivos. Também são ingênuos, amigos e quando querem, divertidos. Também são reservados, calados, observadores e prestativos. Ajudam a todos sem exceção e tem muitos problemas de saúde, que os acomete desde o nascimento, adoecendo facilmente. Podem ser vingativos, porém perdoam. Tem pensamentos maduros que os ajudam a serem responsáveis e agir conscientemente.

terça-feira, 20 de março de 2012

    CABOCLO  JAO  BAIANO   MINHA RIQUEZA ..........
BOA  NOITE  ESSA AQUI E UMA DAS  FORMAS  UMBAMDISTAS  MAIS E QUE NEM EU  DIGO  CADA  CASO  SEU  CASO  CADA  AXE  TEM  SEU  TEMPEIRO   SUAS  APREMDIZAGEM  ETC  ......
Os Orixás

Os Orixás não são Deuses como muitas pessoas podem conceber como em outras religiões, mas sim Divindades criadas por um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zamby (dentro da corrente Bantu e das correntes sincréticas).
Na UMBANDA (de uma maneira geral, pois existem variações referentes às diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, ARUANDA,  que na Terra representam às forças da natureza (muitas vezes confundindo-se a força da natureza com o próprio Orixá):

Exu: o mensageiro, o ponto de contato entre os Orixás e os seres humanos;
Oxalá: o senhor da força, o senhor do poder da vida.
Oxum: as águas doces;
Iemanjá: a rainha dos peixes das águas salgadas;
Iansã: os ventos, chuvas fortes, os relâmpagos;
Xangô: a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos quando (diz uma lenda que "sem Iansã, Xangô não faz fogo ... ") chegam 'a Terra;

Ogum ou Ogun: senhor dos caminhos; os desbravador dos caminhos; senhor do ferro;
Oxossí: o Orixá Odé, o Orixá caçador, senhor da fartura 'a mesa, senhor da caça;
Ossãe: o Orixá das folhas e, sem folhas, nada é possível na Umbada ou no Candomblé; o dono, preservador, das matas e florestas, das folhas medicinais, das ervas de culto;
Obá: a guerreiro, a força da libertade;
Nanã: senhora do lodo, das águas lodosas da junção entre o rio e o mar, fonte de vida, e também senhora da morte;
Obaluayê: "O dono da Terra, o Senhor da Terra"; o Orixá das doenças, senhor dos mortos (pois conta uma lenda que Obaluayê foi o único Orixá que dominou a morte, Iku); é aquele que tira a doença, mas também aquele que dá a doença.
Oxumaré: é o Orixá do arco-íris, um dos pontos de ligação entre o Aye (a Terra) e o Orun (o Céu); também representa a fartura, o bem estar.

A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais, são seus protegidos e uma parte das emanações do próprio Orixá, presentes no Orí ou Camatuê (Cabeça) desses filhos.
Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum ...).  O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc, são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como encantados); ou seja, Espíritos (não reencarnacionais) de grande força espiritual (de grande Luz, como alguns gostam de falar) que trabalham sob as Ordens de um determinado Orixá.
Os Falangeiros são os representantes dos Orixás, e, em muitos casos, a essência dos próprios Orixas manifestada nos médiuns, pois sua força é a emanação pura dos Orixás (ou como alguns dizem: são a vibração virginal dos Orixás). Sendo assim, eles podem incorporar nos médiuns, em seus “cavalos”, e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá. Porém, são frágeis (o médium pode perder sua sintonia muito facilmente) e exigem muito dos médiuns, não podendo permanecer por muito tempo em Terra. Podemos utilizar como exemplos de falangeiros:



Ogum
Falangeiros de Ogum
·        Ogum Beira-Mar
·        Ogum Megê
·        Ogum Sete Ondas
·        Ogum Sete Espadas
·        Ogum Iara
·        Ogum Matinata
·        Ogum Rompe-Mato

Em algumas ramificações da Religião de Umbanda (nas Umbandas de Caboclo, Umbanda branca, Umbanda esotéria e nas Umbandas voltadas ao Espiritismo ou Kardecismo) que não trabalham diretamente com os Orixás , na forma de Falangeiros de Orixás (não estão ligados a uma corrente africana), o trabalho com os Orixás é feito com os Guias (Espíritos reencarnacionais, pois já tiveram vida corpórea) chamados "Capangueiros de Orixás", ou seja, são Guias (entidades que falam, bebem, fumam, dão consultas ...) que vêm na vibração ou emanação daquele Orixá. Na maioria das vezes, são Caboclos que cumprem essa função e carregam o nome do Orixá junto ao deles, como:
Caboclo Ogum Iara;
Caboclo Ogum Sete Espadas;
Caboclo Ogum Beira-mar;
Caboclo Xangô das Matas;
Caboclo Xangô Sete Pedreiras ...

Existem casos (talvez por isso cause tanta confusão) que os médiuns não colocam a palavra caboclo na frente do nome do Capangueiro, e acaba saindo Ogum Iara, Ogum Sete Espadas, em vez de Caboclo Ogum Iara, Caboclo Ogum Sete Espadas ... Isso confunde as pessoas e elas acabam achando que estão trabalhando com um Orixá, que o Orixá bebe, fuma, dá consultas etc. Porém, o que está se manifestando alí (com grande força e beleza), são Guias, são os Capangueiros.
Então como diferenciar os Falangeiros dos Orixás e os Guias Capangueiros dos Orixás?
É simples. Os Falangeiros dos Orixás não falam, não bebem, não fumam (na grande maioria dos casos), não dão consultas, e estão vinculados à casas de corrente Africana (casas de Umbanda com fundamentos como feitura, camarinha, boris, obrigações, oferendas, cortes ...). Trabalham na harmonização do terreiro, afastando cargas e no desenvolvimento e equilíbrio dos médiuns. Já os Guias Capangueiros dos Orixás dão consultas, fumam, bebem, e falam (interagem) com os assistenciados (e as casas em que trabalham, em sua grande maioria, não estão vinculados à corrente Africana diretamente).
Só lembrando que todos os guias (Pretos-velhos, Caboclos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Exus / Pombogiras, ...) trabalham sob as ordem de um Orixá e também podem ser considerados como "Capangueiros". A diferença entre eles e os Guias Capangueiros dos Orixás é que eles não carregam em seus nomes o próprio nome do Orixá de trabalho.
Dentro da cultura Afro-brasileira é considerada a existência de uma “vida passada na Terra”, na qual os Orixás teriam entrado em contato direto com os seres humanos, aos quais passaram ensinamentos diretos e se mostraram em forma humana.
Essa teria sido uma época muito distante na qual o ser humano necessitava da presença física dos Orixás (um estado presencial em forma humana), pois o ser humano ainda se encontrava em um estágio muito primitivo, tanto materialmente como espiritualmente.

Após passarem seus ensinamento voltaram à Aruanda, mas deixaram na Terra sua essência e representatividade nas forças da natureza.

Em algumas correntes Umbandistas ditas sincréticas há a associações entre Oxalá e Jesus Cristo, entre Santo Antônio e Exu, entre Santa Bárbara e Iansão, entre São Jorge e Ogum ... E isso acabaou virando "uma simbiose Espiritual, uma apropriação simbólica", em que a imagem do Santo Católico apenas representa um Orixá, mas não é o Orixá; é apenas um símbolo, uma referência material e a apropriação da data de comemoração do Santo para se louvar o Orixá. Entendendo assim, que não se "baixa" São Jorge em umo terreiro, não se baixa Santa Bárbara, mas sim, o Orixá, que é representado com a imagem do Santo.
Em alguns terreiros de Umbanda a associação sincrética (não em todos) acabau virando transmutação religiosa. Esses terreiros de Umbanda acreditam que Oxalá é Jesus e utilizam toda uma forma doutrinária voltada ao Cristianismo. Uns até utilizam a Bíblia e, outros, o Evangelho Segundo o Espiritismo em sua doutrina e estudos. Daí acabou surgindo as correntes que se auto denominam como "Umbanda Cristã" ou "Umbandista Cristã".
Os Orixás e seus dias de comemoração (sincretismo Afro-Católico):
Orixá
Sincretizado Como:
Comemoração
Exu*
Santo Antônio
13 de Junho
Iansã
Santa Barbara
4 de Dezembro
Iemanjá
Nossa Senhora da Glória
15 de Agosto
Nanã
Nossa Senhora de Sant'Anna
26 de Julho
Oba
Joana d'Arc
30 de Maio
Obaluayê
São Roque
16 de Agosto
São Jorge
23 de Abril
Oxalá
Jesus Cristo
25 de Dezembro
Omulu
São Lázaro
17 de Dezembro
Oxossi
São Sebastião
20 de Janeiro
Oxum
Nossa Senhora da Conceição
8 de deDezembro
Oxumaré
São Bartolomeu
24 de Agosto
Xangô
São Jerônimo
30 de Setembro
* O Orixá Exu não é sincretizado como o Diabo Judaico-Cristão.
Exu não é Diabo e nunca foi. Isso foi uma invenção doentia que ainda macula o bom nome da religião de Umbanda
.

A UMBANDA é dividida em linhas. Cada uma delas com um chefe, um Orixá que a comanda. E cada linha é dividida em falanges:
As 7 Linhas das Umbanda:
As linhas representão os grupamentos dos Orixás e seus falangeiros que atuam dentro da Umbanda.
Não existe uma ortodoxia dentro da Umbanda. Assim, existem diversas representações das 7 linhas, e, em algumas correntes, já citam a possibilidade de existirem não 7, mas 9 linhas, ou mesmo 14 linhas.
Existe um concenso de 5 linhas fixas (Oxalá, Xangô, Ogum, Yemanjá e Oxossi) e duas linhas variáveis que serão ocupadas de acordo com os fundamentos doutrinários oriundos de cada forma doutrinária de Umbanda.
Dentro do trabalho da "Umbanda de pretos-velhos", as linhas assim estão dispostas:
Linha Orixás componentes à linha Falangeiros ou falange subordinada
Linha de Oxalá Todos os Orixás
Guias Flangeiros de Oxalá, guias mais comuns: Pretos-Velhos, Caboclos e Crianças.
Linha de Iemanjá ou Yemanjá
Oxum, Nanã, Obá e Oxumaré
Marinheiros, Sereias, Ondinas, Caboclos de Iemanjá, Falangeiros do Orixá Iemanjá, Guias Falangeiros de Iemanjá.
Linha de Xangô Iansã Falangeiros do Orixá Xangô, Guias Falangeiros do Orixá Xang,Caboclos de Xangô, falange do Oriente.
Guias mais comuns: Caboclos e Baianos.
Linha de Ogum   Falangeiros do Orixá Ogum, Guias Falangeiros do Orixá Ogum, Falangeiros em geral.
Linha de Oxossi   Falangeiros do Orixá Oxossi, Guias Falangeiros do Orixá Oxossi, Falangeiros em geral, guias mais comuns: Caboclos, Baoiadeiros e Baianos.
Linha de Almas ou Pretos-Velhos
(Linha Africana ou dos Ancestrais - Babalorixás, Yalorixás, Sacerdotes diversos)
Interagem com a Linha do Orixá Omulu. Pretos-velhos.
Linha de Omulu Obaluayê Pretos-velhos e Caboclos, curadores e mandingueiros,
Exus e Pombogiras.

Outras linhas conhecidas em outras ramificações da Umbanda:

Linha
Linha de Oxalá
Linha de Iemanjá ou Yemanjá
Linha de Xangô
Linha de Ogum
Linha de Oxossi
Linha de Yorimá (ou Omulu)
Linha de Yori (Crianças)
Ramificação mais comum de sua utilização: Umbanda esotérica, algumas Umbandas brancas, algumas Umbandas populares.
Linha
Linha de Oxalá
Linha de Iemanjá ou Yemanjá
Linha de Xangô
Linha de Ogum
Linha de Oxossi
Linha de São Cipriano (Pretos-velhos)
Linha de Oriente
Ramificação mais comum de sua utilização: algumas Umbandas brancas, algumas Umbandas populares.
As falanges dentro das Linhas
As falanges são formadas por grupos de características iguais chamados guias, assim temos os seguintes grupamentos dentro da Umbanda:
  • Pretos-velhos
  • Caboclos
  • Crianças
  • Boiadeiros
  • Marinheiros
  • Exus
Outras falanges trabalhadas em outras ramificações da Umbanda:
  • Baianos
  • Ciganos
  • Orientais
  • Mineiros
.....

segunda-feira, 19 de março de 2012

EXU  O SENHOR DOS  CAMINHOS  O GNERAL  DE MINHA  CASA  ......
QUAMDO  CHEGA  A  MADRUGADA  EXU  DO LODO  NA  QUIBAMDA  CHEGA
ELE  VEM  DO  CIMETERIO PRA SALVA  A LUA  CHEIA
EXULODO  EEEEEE ELE E  UM  CUMPADE  DA  QUIBAMDA BISSSS
OMOLU  E  OBALUAE  O  SENHORES  DA  VIDA  O  SENHORES  DA  DOEMÇA  OMOLU    OFILHO  DO  SENHOR  OBALUAE  A  PARTE  JOVEM  DESSE ORIXA SENHOR  DA TERRA  MINHA VIDA .
ELEMENTO  TERRA  
COR  PRETA  BRAMCO  E  VERMELHO
SEJAM  TODOS    BEMVIMDOS  AO MEU BLOG  AQUI  VAMOS  VER A NOSSA  RELIGIAO  COMENTAR SOBRE ELA   E MOSTRAR A FORÇA  E A  BELE ZA  DE NOSSA  RELIGIAO